Eu, anônimo ou alguém, estou aqui para iniciar um diário aberto sobre o suicídio. E até que ocorra, ou não, a discussão deste assunto servirá para outros como eu.
Estudando, cheguei a conclusão de que nenhum suicída (entre o que planeja e o que comete) é igual ao outro. Em especial os que vivem em metrópoles, em que as chances e o mecanismo de vida é mais recorrente; os que têm problemas de família; os que não tem nada; os que têm tudo e os que acreditam que a morte é a única saída. Somos tantos.
Mas talvez exista uma característica capaz de unir alguns tipos. Entre o suicída que pensa no ato uma única vez na vida, em um momento de sofrimento; e o que vai levando a vida com momentos de felicidade, mas que no fundo a idéia de suicídio sempre existe.
E falar sobre quem realmente o comete, é falar livre de qualquer definição ou associação. Portanto, a prática aqui é ter contato com outros, porém, com o deslumbre e fé de que encontremos novos objetivos e funções nesta vida.
Enquanto isso... Vamos nos comunicando.
Desabafando
Há 3 anos
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3 aqui.:
olá, vi seu comentario no "blog da suicida" e vim visitar seu blog; estarei aki sempre que puder;
me add em seu blog como amigo é: http://achamada-blog.blogspot.com/' ja add o seu
Sou o anonimo do texto "nao consigo dormir, não consigo acordar": não quero convencer ninguém apenas acredito que nosso sistema existencial é inteligente demais pra se despir do maquinário e com isso eliminar a essência. Pela minha infância pobre, frequentei casas espiritas, hoje não digo que sou, pois não gosto de limitar, mas acredito que a morte só muda o problema de circunstância. Tem coisas demais que nós ainda não atingimos o conhecimento e acho que uma delas é o depois daqui. É tudo tão grande, o universo, o funcionamento do cerebro, as nossas celulas... é coisa demais! E isso me faz suspeitar que não é tão fácil assim...
É, meu amigo de dor consigo, a luta é interna, lutamos contra nós mesmos, buscamos nos entender, algo dentro de nós esmurra nossos sentimentos a ponto de nos deixar exaustos pra vida. Mas o que queremos não é nos matar, queremos matar o que nos encomoda, queremos acabar com o que não nos deixa bem, queremos destruir essa situação horrível em que vivemos.
Mas quando achamos que o suicidio colocará fim aos nossos incomodos nos enganamos, pois encontraremos nós mesmos do outro lado, e o pior, com problemas agravados, pelas dores de nossos familiares e pela nossa culpa.
Eu tenho esperança!
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